Azulejos sec.XVII.Museu Nacional do Azulejo |
Não se conhecem acontecimentos em Porto da Lage nos anos de mil e seiscentos, salvo o de alguns, poucos, casamentos e baptisados. Factos da vida de todos os dias desde que há homens à face da terra: a formação da família e o nascimento de crianças.
Em meados do século, quando o Rei-Sol começava o seu reinado que faria escola em toda a Europa com o seu poder absoluto, o estilo barroco imperava na arte a favor da contra-reforma e a revolução cientifica tinha lugar, em Portugal lutava-se pela independência de Espanha.
Imagina-se que em Porto da Lage e em todos os campos à sua volta, os povos se alegravam (sejamos patriotas optimistas) com a libertação do jugo estrangeiro mas simultaneamente choravam pela possíbilidade da guerra lhes vir roubar os filhos, queimar os campos e, melhor das hipóteses, lhes encarecer a vida.
Por essa época o Dr. Diogo Alvares de Sousa, formado em leis em Coimbra, inicia a sua própria família no seu "Casal da Ribeira" (pensa-se que será a quinta da Belida) em 1656, a qual dará origem a três gerações de Manueis Pereira de Sousa que aqui viverão até 1800.
Assento de casamento de Diogo Alvares de Sousa com Ignácia Correa, 2.02.1656 |
Diogo Velasquez -Mulher fritando ovos. Seria assim a vida nas casas de Porto da Lage de seiscentos? |
Assento de baptismo de Ignácia, neta de Diogo Alvares de Sousa, filha do seu filho Manuel Pereira de Sousa, 17.11.1692 |
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