Falámos, no outro dia, a propósito da passagem do marquês de Tomar pela Estação de Payalvo e, consequentemente por Porto da Lage,
no seu neto, o último conde de Tomar. Era uma figura muito querida e respeitada na cidade, segundo ouvi dizer a quem com ele privou. Desses, já hoje poucos estão connosco. O Coronel Vasco da Costa Salema num dos seus livros (1) fala-nos dele nestes termos:
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O 2.º Conde de Tomar, António Bernardo da Costa Cabral,
pai do 3.º conde, referido nestes artigos. Faleceu em
19.03.1905, segundo notícia no Occidente |
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A "Cerca do Conde" ficava por trás das casa à esquerda, derrubadas depois da aquisição pelo Estado,a fim de construir o largo actual. As duas casas da direita, ao cimo, ainda hoje lá estão |
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As velhas casas vistas de frente, segundo um desenho do arq. Costa Rosa. |
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O decurso das obras no Largo, já sem as velhas casas. |
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A construção do muro da Cerca |
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A cerca já vedada com o grande muro e enormes portões (provenientes de umarmazém da Alfândega de Lisboa reestruturado). Nasce um novo largo, ao cimo da Rua da Graça, ainda sem a estátua do Infante D. Henrique. |
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A Estátua do Infante D.Henrique inaugurada em 1960. |
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A imponente entrada da Cerca que hoje conhecemos. Eu nasci aqui ao lado. Posso dizer que este portão me viu crescer, literalmente. As fotografias eram-nos tiradas aqui, ao longo dos anos, todos em fila, com o portão como fundo. Um dia destes vou lá tirar uma para colocar ao lado da dos quinze anos. Assim consiga convencer os meus irmãos! |
(1)
Coisas e Loisas de Tomar,
Coronel Vasco da Costa Salema, Empresa Editora Cidade de Tomar, Lda, Tomar, 1993