Capela de S.Sebastião, Cem Soldos |
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro de minha alma.
E é tão lento o teu soar,
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.
Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho.
Soas-me na alma distante.
A cada pancada tua,
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto
Fernando Pessoa
Porto da Lage não tinha sino; o som que mais se lhe assemelhava era o da bigorna do Sr. Carlos tangida pelo malho.
ResponderEliminarO padre Nicolau ficaria encantado com a foto desta capela sob a neve que lhe recordaria a sua igreja.
E, ao longo de toda a sua vida, nunca teria o padre Nicolau visto esta sua igreja coberta de neve? Será que só nevou em Cem Soldos, e em PL, no sec.XXI?
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