Em 1650 Diogo Álvares de Sousa forma-se em Cânones na Universidade de Coimbra. Nascera e crescera no seu casal ou quinta da Velida situada na Ribeira da Beselga, freguesia de Sta Maria Madalena, termo de Thomar. Vivera à lei da nobreza, por suas fazendas, com muitos criados e carruagem... (1)
Foi, portanto, um habitante do território onde hoje se localiza, também, Porto da Lage. Não pertencendo à nobreza, os rendimentos da sua família permitem-lhe, no entanto, viver como tal. Permitem-lhe, também, licenciar-se em Leis na Universidade, não se sabendo se terá sido o amor ao estudo ou a possibilidade de alcançar, no futuro, novo modo de vida, o que o terá levado a Coimbra. Pois a verdade é que não terá exercido profissão resultante do seu diploma e se terá deixado ficar pelas suas quintas (a mulher herda a quinta da Matta onde os dois moram quando morrem), a viver de "suas fazendas".
As imagens abaixo são retiradas da lista de matriculados do seu curso, percebe-se o seu nome e entende-se que se segue o nome do pai: ... filho de .....Sousa. Será Diogo? Domingos? Pedro?
Alguém me ajuda a "descodificar" o nome do sr. Sousa, pai de Diogo Álvares de Sousa?
Com esse dado poderei, eventualmente, descobrir "portalegenses" (e as suas histórias) ainda mais antigos.
(1) testemunhos, constantes na habilitação a familiar do santo ofício de seu neto Manuel Pereira de Sousa, em 1707, destinados a obter "informação de limpeza de sangue e geração de Manuel Pereira de Sousa natural e morador na Ribeira da Beselga, freguesia de Sta Maria Madalena, termo da Villa de Thomar, filho de Manuel Pereira de Sousa e neto paterno de Diogo Álvares de Sousa".
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