José Malhoa, Clara, 1905, Museu de Arte Contemporânea |
Bem lavava a lavadeira
ao som da sua barrela
ela cantando dizia:
Ó que meada tão bela!
Os panos que ela lavava
eram do rei de Castela!
o sabão que ela deitava
tinha vindo de Inglaterra
a lenha que ela queimava
era cravo era canela
lavava-os em tanque de ouro
estendia-os na Primavera.
José Malhoa, Lavadouro (na mata), 1922 |
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