Si hortum in biblioteca habes deerit nihil

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19 de janeiro de 2015

Lavadeira




José Malhoa, Clara, 1905,
Museu de Arte Contemporânea

Bem lavava a lavadeira                                                    
ao som da sua barrela
ela cantando dizia:
Ó que meada tão bela!
Os panos que ela lavava
eram do rei de Castela!
o sabão que ela deitava
tinha vindo de Inglaterra
a lenha que ela queimava
era cravo era canela
lavava-os em tanque de ouro
estendia-os na Primavera.




José Malhoa, Lavadouro (na mata), 1922
(continuação da poesia popular contada pela tia Alice)

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