Em post anterior falei em Nicolau Dias, meu 11.º avô. Mostro agora como se desenvolveu a sua geração até chegar ao meu avô. Quatrocentos anos, onze gerações de homens e mulheres, descendentes directos, povoando as margens da Ribeira da Beselga!
Nicolau Dias terá vivido, segundo os registos paroquiais, na Beselga, Ribeira, Além da Ribeira ou na Comenda do Saldanha, como era designada popularmente, ao tempo, a Comenda da Beselga, cujo comendador era frei António de Saldanha, a qual se estenderia por um território localizado predominantemente na margem esquerda da ribeira da Beselga, e numa estreita faixa da direita, entrando mesmo em Assentis. Nicolau terá nascido, quando muito, em 1530
(não teria mais de quarenta anos quando morreu pois tinha filhos muito pequenos
e a viúva Benedita Mendes, voltou a casar em 1572, com Simão Luís, de São Silvestre, e tornou a ser mãe).
Será, ele mesmo, um colono vindo de fora com destino a povoar estas terras abandonadas, ou já descenderá dos foreiros que amanhavam as terras da Comenda da Beselga, em 1504?
Até ao inicio do sec.XVI as localidades referenciadas naquele território são Beselga, Ribeira ou Além da Ribeira, Casal do Negro, Paço ou Paço da Ribeira, no que diz respeito às situadas na freguesia da Madalena. As mais referidas, nos livros da Madalena, pertencentes à freguesia de S. Silvestre da Beselga (não há livros de assentos paroquiais desta freguesia), são a Ponte e o casal de S.Silvestre.
Viviam também por ali com as suas famílias, Jerónimo Alves, o gaio e Pero Jorge filho de Jorge Anes galego, que poderão ter dado origem aos futuros casais dos Gaios e dos Galegos. Em 1574 Jorge Fernandes, de alcunha o frade, morador na Beselga, casa com Catarina Jorge, belida de alcunha, e, em 1609 já surge a referência, num casamento, ao casal da velida.
Hoje em dia, todas essas localidades ainda existem, com excepção dos casais do Negro e da Belida, que, embora desaparecidos, ainda estão identificados na memória das gentes. (MFM)
Será, ele mesmo, um colono vindo de fora com destino a povoar estas terras abandonadas, ou já descenderá dos foreiros que amanhavam as terras da Comenda da Beselga, em 1504?
Até ao inicio do sec.XVI as localidades referenciadas naquele território são Beselga, Ribeira ou Além da Ribeira, Casal do Negro, Paço ou Paço da Ribeira, no que diz respeito às situadas na freguesia da Madalena. As mais referidas, nos livros da Madalena, pertencentes à freguesia de S. Silvestre da Beselga (não há livros de assentos paroquiais desta freguesia), são a Ponte e o casal de S.Silvestre.
Viviam também por ali com as suas famílias, Jerónimo Alves, o gaio e Pero Jorge filho de Jorge Anes galego, que poderão ter dado origem aos futuros casais dos Gaios e dos Galegos. Em 1574 Jorge Fernandes, de alcunha o frade, morador na Beselga, casa com Catarina Jorge, belida de alcunha, e, em 1609 já surge a referência, num casamento, ao casal da velida.
Hoje em dia, todas essas localidades ainda existem, com excepção dos casais do Negro e da Belida, que, embora desaparecidos, ainda estão identificados na memória das gentes. (MFM)
Que histórias maravilhosas esperavam que uma princesa as desencantasse para voltarem à vida. Histórias que estavam adormecidas (encantadas) que não a princesa.
ResponderEliminarNa EN 356, prox de Alvaiázere há uma Venda do Preto. Que pretos seriam esses; outros galegos ou gaios?
Ora viva, venho regularmente ler os seus textos porque as minhas raízes do meu lado materno são de Além da Ribeira e apresenta aqui recolhas magnificas daquela zona, a ponto de ter partilhado textos do blog na página do facebook "Gabinete de Curiosidades de Tomar" onde há a curiosidade de saber quem é o autor do blog, teríamos todo o gosto em saber. Os melhores cumprimentos
ResponderEliminarVenho felicitar o autor ou autora deste blog que visito regularmente, pois as minhas raízes maternas são de Além da Ribeira. Se assim o entender partilhe estas paginas na pagina do facebook "Gabinete de Curiosidades de Tomar", há lá conhecedores do seu blog e gostariam de saber quem o reproduz. Tenho também de confessar que partilhei material deste blog na pagina do facebook que citei devido ter aqui material histórico de grande interesse. Os melhores cumprimentos
ResponderEliminarObrigada pelas suas palavras, é sempre bom saber que que somos vistos e apreciados. Agradeço também a divulgação do blog. MFM
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